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Margarida Maria Alves é incluída no Livro de Heróis e Heroínas da Pátria


O presidente Lula (PT) sancionou a lei que incluí o nome de Margarida Maria Alves, líder sindical paraibana símbolo da luta por direitos dos trabalhadores do campo, no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. A lei foi publicada nesta quinta-feira (17) e reconhece Margarida como heroína das ligas camponesas e dos trabalhadores rurais do Brasil.

A inclusão do nome da líder sindical assassinada na porta de casa, em 1983, por lutar pelos direitos dos campesinos e que também dá nome a maior marcha de movimentos sociais de mulheres do país, a Marcha das Margaridas, foi aprovada no Senado Federal na terça-feira (15).

A proposta de homenagem foi apresentada na Câmara pela deputada federal Maria do Rosário (PT-RS), e na Comissão de Educação e Cultura do Senado, o relator foi o senador Paulo Paim (PT-RS). A aprovação aconteceu durante a Marcha das Margaridas, evento que celebra a memória e o legado da líder sindical, e cobra justiça, igualdade e paz no campo e na cidade. O assassinato de Margarida completou 40 anos no sábado (12).

Paraibana de Alagoa Grande

Margarida Maria Alves nasceu em 5 de agosto de 1933, em Alagoa Grande, no Brejo da Paraíba.

Ela foi a primeira mulher a ocupar o cargo de presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande. Durante 12 anos na presidência da entidade, lutou para que os trabalhadores do campo tivessem seus direitos respeitados, como carteira de trabalho assinada, férias, 13º salário e jornada de trabalho de 8 horas diárias.

A líder sindical se transformou em símbolo de resistência e luta contra a violência no campo, pela reforma agrária e fim da exploração dos trabalhadores rurais.

Para o filho, José de Arimateia, a mãe deixou uma legado imenso. "Minha mãe foi única no que fez como ser humano limitado, mas por onde eu passo e tenho oportunidade, testemunho desta sua luta. E, além disso, é de suma importância sempre lembrar a luta que esta guerreira trilhou e tombou, através do Movimento de Mulheres e dos Movimentos Sociais", destacou.

Fonte: G1 PB


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