Uma mulher de 48 anos foi presa na terça-feira (9), após se entregar à Polícia Civil, suspeita de facilitar a entrada de criminosos para realizar um assalto a uma casa lotérica em 12 de dezembro, no bairro Cruzeiro, na zona sul de Campina Grande, Agreste da Paraíba.

Na época do crime, dois homens utilizando capacetes entraram na casa lotérica e anunciaram o assalto, que foi capturado por câmeras de segurança no local. Um dos criminosos entrou na área dos caixas enquanto o outro rendeu os clientes. Assustada com a ação dos criminosos, uma mulher chegou a se agachar com uma criança. E pouco tempo depois a dupla sai do local carregando uma mochila e um outro pacote preto. Ao todo, os suspeitos roubaram quase R$ 70 mil.

De acordo com a delegada Elizabeth Beckman, que investiga o crime, os funcionários da casa lotérica foram ouvidos e disseram que a mulher teria ido contra as normas de segurança do local e deixado os criminosos entrarem no local.

“Os funcionários quando foram ouvidos disseram que apontaram para a mulher ‘não, não abra’ e ainda assim ela foi contra as normas de segurança e abriu a porta. A partir daí ela começa a ser colocada na cena do crime como suspeita. Ela confirma ter ido contra as normas de segurança da empresa, mas negou participação no crime”, explicou a delegada.

A mulher que era funcionária da casa lotérica é suspeita de participar do crime, estava foragida e se entregou à Polícia Civil nesta terça-feira (9). Ela foi encaminhada para o presídio feminino de Campina Grande, onde aguarda audiência de custódia.

De acordo com a Polícia Civil, a mulher é a terceira pessoa a ser presa de um grupo que vinha cometendo roubos a casas lotéricas e esse mesmo grupo derramava material combustível nos estabelecimentos, como forma de intimidar os atendentes.

Um dos homens suspeitos de participar da ação criminosa foi preso no mesmo dia do crime, pela Polícia Militar. Com ele, foi recuperado R$ 25 mil do montante que havia sido roubado. No dia 28 de dezembro, o segundo suspeito foi preso pela Polícia Civil e apontou a participação da mulher no crime.

G1 PB